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Rio de Janeiro

Celular amortece impacto de bala e salva a vida de homem em Padre Miguel

Um telefone celular salvou a vida de Paulo Sérgio Costa dos Santos, de 45 anos, na noite dessa quinta-feira. Ele participava de uma festa junina na Rua Francisco Real, em frente ao número 752, em Padre Miguel, Zona Oeste do Rio, quando um desconhecido fez disparos. Paulo Sérgio foi atingido por uma bala no braço esquerdo e outra foi em direção ao seu peito, mas não o atingiu porque o telefone celular, que estava no bolso da camisa, amorteceu o impacto da bala. Ainda não se sabe o que motivou os disparos. O atirador fugiu. Paulo Sérgio foi levado por amigos para uma clínica particular em Bangu, onde foi medicado e liberado. O caso foi registrado na 33ª DP (Realengo).

Celular, caneta e até apito já salvaram vidas

Paulo Sérgio Costa dos Santos, salvo pelo celular na noite dessa quinta-feira, em Padre Miguel, não é o único a contar com a sorte para escapar da morte. Como um milagre de Natal, um cabo do 6º BPM (Tijuca) teve a vida salva no dia 23 de dezembro de 2005 por seu celular. O aparelho, que estava no bolso da farda, amenizou o impacto de uma bala, durante um tiroteio com bandidos no Morro dos Macacos, em Vila Isabel. Por causa do celular, o cabo - que não quis ser identificado - foi socorrido no Hospital do Andaraí com apenas um ferimento leve no peito. Depois de medicado, foi liberado e voltou ao quartel.

Um celular também salvou a vida do motorista de táxi Francisco de Assis Ferreira Neto, no dia 9 de abril de 1999. Ele viajava de ônibus a caminho da garagem onde ia apanhar o carro que costuma usar para trabalhar. Na Avenida Presidente Vargas, em frente à sede da Prefeitura, uma bala entrou pela janela do coletivo e acabou parando no aparelho que ele levava em uma pasta, debaixo do braço esquerdo. O tiro havia sido disparado na rua por um assaltante que tentava roubar um carro na Presidente Vargas.

Já o cabo PM Wellington Silva Valle, de 29 anos, foi salvo por um apito, em 9 de outubro de 1998, durante um assalto à agência do Banerj da Praça Seca, em Jacarepaguá. Ele foi o primeiro policial a chegar ao local e os bandidos atiraram. A bala bateu no apito que carregava no bolso da camisa, furou a roupa em três lugares e o machucou na altura das costelas. O policial foi ferido superficialmente, mas escapou da morte graças ao apito.

Em São Paulo, uma caneta acabou servindo de colete à prova de balas e salvando a vida de um policial militar. No dia 7 de agosto de 1998, o cabo da PM paulista Sidnei Ramos Júnior foi salvo durante um assalto por uma caneta Bic. A motorista de van Eli Sauer foi abordada por assaltantes quando seguia pela rodovia Raposo Tavares. Ela conseguiu fazer sinal para a polícia e o cabo seguiu os bandidos, que atiraram. Uma das balas atingiria o seu coração, mas acabou batendo na caneta que o cabo sempre leva no bolso. Sidnei revidou e matou o assaltante Marcos Bochone. A caneta quebrou e Sidnei prometeu guardá-la pelo resto de sua vida.

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