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Assim como Curitiba, grandes cidades do interior do estado pegaram carona na campanha antifumo e já aprovaram leis municipais. Mas elas também podem conflitar em algum ponto com legislação estadual. Em Ponta Grossa, a lei começa a valer a partir da segunda quinzena de novembro e autoriza os fumódromos – ao contrário da legislação estadual. A lei municipal também prevê multa menor para os infratores (o valor máximo previsto é de R$ 400, contra R$ 5.800 da lei estadual).

Maringá também uma lei semelhante desde 2006. A legislação municipal proíbe o fumo em locais públicos fechados mas permite os fumódromos. Segundo a diretora da Vigilância em Saúde de Maringá, Rosângela Treichel Saenz Surita, a norma do município atende à lei federal. "Os grandes shoppings da cidade têm área de fumantes, algumas casas noturnas também têm. São áreas isoladas, onde não se pode beber ou comer, só fumar", explica. Em Ma­­­­ringá, a multa pode chegar a R$ 80 mil para os estabelecimentos que descumprirem a legislação.

Outras cidades também aprovaram recentemente leis proibindo o fumo em locais fechados e os fumódromos. Mas não vão escapar da possibilidade de haver conflito com a lei, sobretudo em relação à multa. A lei de Foz do Iguaçu, por exemplo, não prevê fumódromos e já foi sancionada pelo prefeito Paulo Mac Donald Ghisi (PDT). Está valendo desde 4 de agosto. A multa será de R$ 236,70 – inclusive para quem fumar em ambientes fechados o narguilé, cachimbo bastante difundido na na colônia árabe-libanesa da cidade.

Mas, até agora, ninguém em Foz foi punido. Segundo a Vigi­­­lância Sanitária, até o fim deste mês serão feitas apenas notificações e um trabalho educativo para orientar comerciantes sobre a lei. Mas, a partir de outubro, quem desrespeitá-la deve ser punido.

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