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Leilão

Cinco grupos confirmam interesse na construção das hidrelétricas do Madeira

Pelo menos cinco empresas ou grupos privados devem participar do leilão que irá definir os responsáveis pela construção das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia.

Além da Odebrecht, que, juntamente com a estatal Furnas, fez o estudo de impacto ambiental que baseou a licença prévia dada às usinas, um levantamento da Agência Brasil detectou que as empresas Camargo Corrêa, Suez, Light e Alusa também estão interessadas na disputa. As empresas, com exceção da Camargo Corrêa, manifestaram-se por meio da respectiva assessoria de imprensa.

A Camargo Corrêa criou uma empresa para estruturar o projeto de participação nos leilões. De acordo com o diretor da Amazônia Madeira Energética Ltda. (Amel), João Canellas, o grupo já está procurando e sendo procurado por diversas empresas para estabelecer parcerias na participação do leilão.

A multinacional francesa Suez Energy informou que criará uma sociedade de propósito específico para disputar o leilão. A empresa acrescenta que, após a licitação, quer atrair sócios para a construção da usina de Santo Antônio, e não descarta a união com estatais.

A Light afirmou que está interessada em participar do leilão, mas ainda estuda a forma de consórcio com outras empresas do setor. O Grupo Alusa, que participa em 11 empresas transmissoras de energia elétrica no Brasil e uma no Chile, apenas confirmou o interesse em participar do leilão.

O leilão da hidrelétrica de Santo Antônio será marcado para outubro, segundo o Ministério de Minas e Energia. A disputa para construir a usina de Jirau deve ser feita no começo do ano que vem. A metodologia das licitações para definir os futuros construtores ainda não foi determinada pelo ministério. A previsão, de acordo com o ministro interino, Nelson Hubner, é que o edital para o disputa seja publicado no mês que vem.

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