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Vinte e três anos após sofrer um processo de impeachment cuja prova principal era a compra irregular de uma Fiat Elba, Fernando Collor subiu na hierarquia automobilística: teve uma Ferrari, um Porsche e uma Lamborghini apreendidas pela Operação Lava Jato.

No fundo, todos sabiam que esse era o gosto do ex-presidente. Em parte, graças a ele, a abertura comercial do início dos anos 1990 serviu para aprimorar muitas das “carroças” vendidas no Brasil.

A questão é a repetição de casos e carros. E sobre como isso demonstra que a política brasileira não troca de marcha, não vai para frente. A direção é sempre a ré.

Não é só com Collor. O PT quase se autodestruiu no escândalo do mensalão e agora está no epicentro do Petrolão.

Lula quase foi alvo de impeachment em 2005. Dilma Rousseff está na boca de um processo dez anos depois.

O pior não é a repetição de notícias ruins. É que as notícias ruins são ainda piores. E se sucedem tão rápido quanto as supermáquinas de Collor.

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