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Celso Nascimento

É só o PT decidir e Lula entra para apoiar

O ex-presidente Lula só espera que o PT do Paraná decida como participará da eleição de prefeito em Curitiba – se com candidato próprio ou apoiando o pedetista Gustavo Fruet – para entrar em campanha a favor do nome escolhido. A afirmação foi ouvida pelo ministro Paulo Bernardo, que se encontrou anteontem com ele no hospital paulista onde faz fonoaudiologia para recuperar a voz, que ainda sofre efeitos da radioterapia.

O PT curitibano dá mais um passo neste domingo para definir sua estratégia. Cerca de 2.600 militantes da sigla vão eleger os 300 delegados que, no fim do mês, vão votar qual das teses deverá prevalecer entre as defendidas pelas duas chapas que se apresentaram para a disputa. Uma delas, liderada pelos ministros Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, defende a aliança com o PDT de Gustavo Fruet já no primeiro turno; a outra, que o partido lance candidato próprio. Neste caso, os deputados Dr. Rosinha (federal) e Tadeu Veneri (estadual) apresentam-se como alternativas como candidatos.

O encontro de Paulo Bernardo com Lula foi para mostrar-lhe os resultados da pesquisa Ibope/CBN, divulgada semana passada, que coloca o ex-presidente liderando a lista de notáveis com poder de influenciaro voto dos eleitores curitibanos, com índice bem superior ao segundo colocado, o governador Beto Richa. O ministro relatou também as articulações que vem mantendo com o PDT e seu presidente estadual, o ex-senador Osmar Dias, além de Fruet.

Lula reafirmou a intenção, caso vença a tese de apoio ao candidato do PDT, de imediatamente marcar uma conversa estratégica com Gustavo Fruet, sepultando os rumores de que jamais subiria no palanque do ex-deputado que fez forte oposição ao seu governo no Congresso. Lula manifestou a mesma disposição de embarcar na campanha de Curitiba caso a legenda se decida por candidatura própria.

Os ânimos entre as duas alas petistas continua, no entanto, exaltado, mas, na opinião do ministro, com tendência a se desanuviar tão logo o quadro se defina a partir do fim do mês. Paulo Bernardo e Dr. Rosinha se encontraram em Brasília na mesma terça-feira, à noite, quando, representando seus respectivos grupos, assumiram o compromisso mútuo de acatar e apoiar a decisão que for tomada, seja qual for. "O partido vai continuar unido", ressaltou Bernardo.

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