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Ratinho na pindaíba

 | Pedro Oliveira/Alep
(Foto: Pedro Oliveira/Alep)

Os motivos não ficaram claros, mas o secretário do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Jr. (PSC), aceitou abrir mão da principal fonte de recursos da pasta, o FDU. O “pacotaço” fiscal do governo em tramitação na Assembleia prevê que o fundo – usado em investimentos nos municípios do estado – perca sua vinculação com a secretaria e possa ser usado em qualquer tipo de despesa do Executivo, inclusive o pagamento de pessoal. Ratinho já orientou a bancada de 12 deputados a aprovar a medida nesta segunda-feira (27) e dar um “voto de confiança” ao governo, que garantiu que os recursos virão de outra forma para a pasta. Curiosamente, porém, o ocupante da cadeira do secretário na Casa, Evandro Araújo (foto), é um dos parlamentares contrários à proposta. “O sistema é blindado para que se retroalimente e garanta, assim, recursos aos municípios. Essa finalidade será comprometida. Não vejo razão para dar esse voto de crédito ao governo”, criticou.

Aliás...

Dentro do próprio governo, há quem considere a medida ilegal. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), um dos financiadores do fundo, exige que os recursos do FDU sejam aplicados exclusivamente nos municípios. Para encerrar essa e outras polêmicas, o governador Beto Richa (PSDB) convidou a bancada do PSC para uma reunião no Palácio Iguaçu, às 11 horas, na segunda.

Com certeza, há pressão [popular]. É um caso polêmico, por isso insisti em fazer tudo aberto ou passaria a imagem de corporativismo.

Missionário Ricardo Arruda (PSC), deputado estadual e relator do processo que absolveu Nelson Justus (DEM) no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa.

Apaziguador

A guerra interna por poder no PMDB do Paraná entre as alas pró e contra o senador Roberto Requião pode chegar ao fim. Nos bastidores, trabalha-se para lançar o deputado federal João Arruda, líder da bancada do Paraná em Brasília, para a presidência do partido. Sobrinho de Requião, ele seria o nome de consenso para encerrar a briga que se arrasta há tempos.

Nem pintado de ouro

A Câmara de Apucarana revogou o título de cidadão honorário concedido em fevereiro de 2014 ao ex-deputado federal André Vargas (sem partido, foto), preso na operação Lava Jato. A homenagem se baseava nos R$ 17 milhões garantidos ao município pelo ex-petista em emendas parlamentares. Vargas sequer chegou a receber a honraria, pois logo depois de aprovada a concessão surgiram as primeiras denúncias de sua ligação com o doleiro Alberto Youssef.

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