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Londrina

Com Barbosa, debate fica ‘quente’

A situação do prefeito cassado e as crises garantiram a temperatura mais elevada no primeiro debate

A cassação do mandato de Barbosa Neto (PDT) na última segunda-feira, a condição de candidato sub judice do pedetista e as recentes crises da cidade foram os elementos que garantiram os momentos de temperatura mais elevada no primeiro debate da campanha eleitoral, realizado ontem à noite, pela TV Tarobá. Além de Barbosa, todos os demais candidatos participaram do debate: Luiz Eduardo Cheida (PMDB), Márcia Lopes (PT), Marcelo Belinati (PP), Alexandre Kireeff (PSD) e Valmor Venturini (PSol). Barbosa virou protagonista e não fugiu das cutucadas dos adversários.

As alfinetadas mútuas começaram no segundo bloco, quando os candidatos trocaram perguntas entre si – no primeiro foram feitas perguntas de eleitores gravadas pela equipe de jornalismo da TV Tarobá. Barbosa foi sorteado para questionar Kireeff e começou se justificando: "a minha candidatura não está sub judice, não está sob recurso, a sentença do juiz diz que nossa candidatura é legal". A pergunta do pedetista foi sobre a Guarda Municipal. Outro ponto de tensão foi a pergunta de Venturini a Barbosa: "O senhor foi cassado segunda-feira. O senhor não se sente constrangido de estar aqui [no debate]?". Barbosa responde que "foi uma verdadeira farsa" o que houve na Câmara. "Fui jogado na cova dos leões."

Cheida tentou polemizar com Barbosa em vários momentos. Quando foi sorteado para questionar o candidato do PSol, escolheu o tema segurança pública e alfinetou o pedetista: "o prefeito tem que sentar com o Ministério Público, não na condição de investigado". No terceiro bloco, Cheida teve a oportunidade de um confronto direto com Barbosa. "Onde o senhor falhou na saúde?", disparou. Barbosa mordeu a isca. Disse que há 20 anos, quando Cheida foi prefeito, não havia as mesmas condições da sua gestão. E enumerou: "Ministério Público atuante", "uma imprensa que não recebia verbas de publicidade" e "uma Câmara independente". Barbosa devolveu a provocação: "há quanto tempo você não pega num estetoscópio, não põe um avental e não vai clinicar, Cheida?". O tiroteio gerou um pedido de direito de resposta, negado ao peemedebista.

Em meio às alfinetadas, houve até espaço para debates menos espinhosos como o valor do IPTU. Kireeff, que perguntou, e Cheida, que respondeu, prometeram corrigir apenas a inflação.

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