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Executivo

Começa a terceira reforma de Dilma no ministério

Três ministros tomam posse na próxima segunda-feira. Presidente sofre pressão de aliados que querem mais espaço no primeiro escalão

Cid Gomes: governador diz que Pros não negocia ministério | ABr
Cid Gomes: governador diz que Pros não negocia ministério (Foto: ABr)

Dilma Rousseff deve dar posse a três novos ministros na próxima segunda-feira, dando início à sua terceira reforma no primeiro escalão. Nos bastidores, corria ontem a informação de que a presidente deveria iniciar a reforma o quanto antes. Segundo interlocutores presidenciais, a nova composição do ministério deve estar pronta no final de fevereiro.

Aloizio Mercadante, Ar­thur Chioro e José Henrique Paim devem ser empossados respectivamente na Casa Civil, no Ministério da Saúde e no Ministério da Educação. Cabe à presidente ainda decidir sobre o destino de outros ministérios, co­mo Desenvolvimento, Re­­lações Institucionais, Turismo, Integração Nacional, Desenvolvimento Agrário, Portos e Cidades.

Dilma tem sofrido pressão de partidos da base, em especial do PMDB, maior sigla da coalizão, para ceder mais espaço. A barganha tem em vista apoio à presidente durante a campanha deste ano.

Casa Civil

No dia 18, Dilma formalizou convite a Aloizio Mercadante, titular da Educação, para que ele substitua Gleisi Hoffmann na Casa Civil. Gleisi sai do ministério para fazer pré-campanha pelo governo do Paraná.

Mercadante já vem despachando no Palácio do Planalto desde o início da semana passada. Ele tem de tomar posse antes da abertura do ano legislativo, porque cabe ao ministro da Casa Civil entregar a mensagem da presidente ao Congresso Nacional. Mercadante, inclusive, já tem feito reuniões com assessores da pasta que irá assumir.

Dilma voltou na madrugada de ontem de viagem à Suíça, a Portugal e a Cuba. A presidente passou a tarde no Palácio da Alvorada, onde teve apenas um compromisso oficial: audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Comissão de Ética arquiva denúncia contra presidente

Folhapress e Agência Estado

A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu arquivar, por unanimidade, um pedido de investigação contra a presidente Dilma Rousseff por causa de uma escala feita em Portugal no sábado, durante viagem entre Davos, na Suíça, e Havana, em Cuba.

Ontem, o PSDB ingressou com uma representação na comissão para analisar se a presidente infringiu o Código de Conduta da Alta Administração Federal por ter se hospedado em hotel de luxo sem compromissos oficiais e sem a divulgação da agenda oficial.

Segundo o presidente do colegiado, Américo Lacombe, a comissão não tem competência para investigar a Presidência da República e, por isso, a representação foi arquivada liminarmente.

O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), criticou a decisão. Na avaliação de Sampaio, a comissão não leu a representação do partido. Para ele, a decisão do presidente do colegiado, Américo Lacombe, de arquivar a investigação foi "lastimável".

Cardozo

A Comissão de Ética arquivou também a representação, apresentada pelo PSDB, contra o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por causa da sua atuação na investigação do cartel que atuou em licitações do transporte público em São Paulo e no Distrito Federal.

De acordo com o PSDB, a representação contra Cardozo se baseia no fato de o ministro "não ter cumprido sua obrigação legal de investigar o suposto uso político do Cade, vinculado ao seu ministério e presidido por um militante petista, na tentativa de envolvimento de membros do PSDB nas denúncias de cartel em obras do governo paulista".

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