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A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara decidiu nesta quinta-feira (9) adiar a votação da proposta de Emenda à Constituição que determina o corte de quase metade dos atuais 38 ministérios do governo Dilma Rousseff.

A protelação ocorreu por orientação da bancada do PMDB, já como consequência da indicação do presidente da legenda, o vice-presidente Michel Temer, para coordenar a articulação política do governo federal.

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Trata-se de um aceno, mas não um recuo definitivo. Isso porque, além de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ser o autor da proposta, nos bastidores boa parte da bancada de deputados do PMDB recebeu de forma negativa a indicação de Temer.

A avaliação é a de que a medida joga o partido no centro da crise, além de criar constrangimento à linha independente e, às vezes oposicionista, que a bancada tem adotado desde que Cunha chegou à presidência da Câmara.

O projeto pode ser votado na semana que vem, mas há peemedebistas defendendo que haja prudência. “Eu prefiro ser o sócio da solução da crise política. O Temer não desceu para ser ministro, mas elevou a articulação política do governo para o status da vice-presidência. É uma prova de fogo para ele e a última tentativa para a Dilma, já que o fracasso dessa medida significaria o fim do governo dela”, afirma do deputado Danilo Forte (PMDB-CE).

A proposta em análise na CCJ limita o número de ministérios a 20, mas não fala quais serão cortados, nem quando. Apesar de patrocinar a ideia, o PMDB ocupa hoje 7 dos atuais 38 ministérios, além da vice-presidência, que agora tem as funções de articulação política. A redução do tamanho da Esplanada foi uma bandeira da oposição nas eleições de 2014.

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