A Comissão de Ética Pública indeferiu nesta segunda-feira representação do líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), contra o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, no episódio da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. A comissão entendeu que, ao indicar o advogado Arnaldo Malheiros Filho para o então ministro da Fazenda Antonio Palocci, Bastos não quebrou princípios de ética do serviço púlico.
Na representação apresentada no dia 20 de abril, Rodrigo Maia considerou que o ministro da Justiça infringiu o artigo 3º do Código de Conduta da Alta Administração Federal, que trata dos padrões de ética do serviço público e da conduta das autoridades na relação entre suas atividades públicas e privadas, para prevenir eventuais conflitos de interesse. Se comprovada a quebra de ética, o líder do PFL sugeria a demissão do ministro da Justiça.



