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Após o ataque ao 350 (Passeio-Irajá), em que cinco pessoas morreram e 14 ficaram feridas, a Secretaria de Segurança anunciou a criação de uma comissão para impedir crimes em ônibus. O grupo será formado por motoristas, cobradores, donos de empresas e representantes da secretaria, que participarão do planejamento do policiamento voltado para aumentar a segurança de quem usa ônibus no Rio. A decisão foi tomada pelo secretário de Segurança, Marcelo Itagiba, durante encontro com rodoviários ligados à Nova Central Sindical de Trabalhadores do Estado do Rio de Janeiro (NCST/RJ), ao Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) e à Federação Interestadual dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (FITTR).

Uma nova reunião foi marcada para a semana que vem, para que os membros da comissão sejam nomeados.

- A polícia contará com informações preciosas vindas daqueles que operam o sistema, ou seja, motoristas, cobradores e empresários - disse o secretário.

- O sindicato dos rodoviários vai nos ajudar, informando os locais de embarque de assaltantes, para que seja reforçada a ação preventiva.

A menor de 13 anos que confessou participação no atentado ao 350 será ouvida amanhã pelo juiz Guaraci Vianna. Só depois de ouvi-la ele determinará que medida punitiva adotará. Depois de passar a primeira noite num quarto isolado num abrigo para menores infratoras, ela começou a conviver com as demais internas. Segundo o secretário da Infância e da Juventude, Evandro Steele, a menor tem medo de ser morta por Anderson Gonçalves dos Santos, o Lorde, traficante que ordenou o ataque ao ônibus.

Além do exame clínico já realizado na menor, o secretário pediu que fosse feita uma avaliação psiquiátrica, psicológica e neurológica dela. Segundo ele, a menor teve ontem uma crise de choro.

O chefe de Polícia Civil, delegado Álvaro Lins, apresentou outra versão para a morte de quatro dos oito participantes do ataque.

- O Lorde não era bem-vindo por alguns integrantes de sua facção criminosa. Esse pessoal aproveitou a deixa para eliminar de vez o grupo rival - afirmou.

Nesta segunda-feira, o comandante da PM, coronel Hudson de Aguiar, disse que ainda não há provas que incriminem PMs do 16 (Olaria) numa tentativa de extorsão contra o traficante Lorde.

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