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Sem a presença da oposição, a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara rejeitou os requerimentos de convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. Sem votos suficientes para aprovar os pedidos, a oposição não participou da reunião, permitindo a rejeição, pelos governistas, dos cinco requerimentos.

Três requerimentos solicitavam audiência pública e convocação do ministro para explicar o aumento de seu patrimônio nos últimos quatro anos e da empresa de consultoria Projeto, de propriedade dele. Outro requerimento pedia a convocação do presidente da Comissão de Ética da Presidência da República, Sepúlveda Pertence, para esclarecer os motivos pelos quais o colegiado decidiu não investigar a evolução patrimonial de Palocci.

Outro requerimento da oposição rejeitado pelos governistas pedia a presença do presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antonio Gustavo Rodrigues, para explicar os mecanismos de fiscalização adotados para verificar as movimentações financeiras "atípicas" e a legalidade da evolução patrimonial de Palocci. Pela manhã, a estratégia da oposição na comissão foi adiar a votação, diante da certeza da derrota.

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