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Maio de 2007 - Força Aérea Brasileira (FAB) anuncia o projeto chamado "F-X2", para a compra de caças e a modernização das Forças Armadas. Em julho de 2000, o governo Fernando Henrique Cardoso já havia lançado o Projeto FX, que não saiu do papel.

Outubro de 2008 - São escolhidas as empresas finalistas para a aquisição dos caças: Boeing (EUA), com o modelo F-18E Super Hornet; Dassault (França), com o modelo Rafale C; e Saab(Suécia), com o modelo Gripen NG.

Fevereiro de 2009 - Aeronáutica recebe as propostas de cada uma das três empresas.

Setembro de 2009 - No dia 7, comemoração da Independência, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que o Brasil compraria 36 caças Rafale, da fabricante francesa Dassault. O anúncio foi feito ao lado do presidente francês, Nicolas Sarkozy, que veio ao país para fechar o negócio, estimado em R$ 7 bilhões. As justificativas para a escolha foram a amplitude das transferências de tecnologia e as garantias oferecidas pela empresa.

Março de 2010 - Lula volta atrás e decide pedir "cautela". Então presidente diz que escolha ainda não foi feita. Forças Armadas avaliam o Rafale como o modelo mais desvantajoso entre os três. Modelo sueco é o preferido. Lula e Nelson Jobim, ministro da Defesa, já tinham falado em público que a preferência era pelo caça francês.

Janeiro de 2011 - Diante da situação fiscal e de dúvidas sobre a melhor opção entre os caças, a presidente eleita Dilma Rousseff define que a compra dos aviões da FAB pode ser decidida no fim de 2011. O governo, entretanto, só desembolsaria dinheiro para o projeto em 2012.

Fevereiro de 2012 - Ministro da Defesa Celso Amorim diz que tem a expectativa de que a decisão final sobre a compra de caças pelo governo seja tomada ainda no primeiro semestre de 2012.

Junho de 2012 - Governo brasileiro envia carta aos Estados Unidos, à França e à Suécia pedindo a extensão das propostas até 31 de dezembro do mesmo ano. Previsão de Celso Amorim estava errada.

Março de 2013 - Dilma adia novamente escolha do fornecedor dos caças.

Junho de 2013 - Boeing assume o favoritismo na disputa pela compra de 36 caças por cerca de US$ 4 bilhões. Vice-presidente dos EUA, Joe Biden, vai ao Brasil e fortalece decisivamente a posição da empresa.

Agosto de 2013 - O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, afirma numa audiência pública no Senado que a presidente Dilma Rousseff deu sinais que irá decidir num curto prazo os caças que serão adquiridos para o projeto FX-2.

Setembro de 2013 - A divulgação de documentos mostrando que a Petrobras foi alvo da espionagem americana faz com que a presidente Dilma Rousseff tenha menos simpatia pela proposta americana.

18 de dezembro de 2013 - Governo anunciará proposta vencedora.

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