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eleições

Conselho político de Dilma vai discutir alianças nos estados

Órgão que reúne representantes dos partidos foi instalado nesta segunda (19). Lideranças de sete partidos estiveram na reunião em Brasília

O conselho político da pré-candidatura de Dilma Rousseff (PT-RS) à Presidência da República vai discutir as alianças nos estados entre os partidos que dão sustentação à ex-ministra. O conselho foi instalado nesta segunda-feira (19) e vai entrar na questão regional em reunião marcada para o dia 3 de maio. Nesta reunião deverá estar presente ainda o marqueteiro da campanha, João Santana.

Participaram da reunião nesta tarde lideranças de sete partidos (PT, PMDB, PC do B, PR, PDT, PTB e PP). Nem todos, no entanto, têm posição declarada a favor de Dilma. No PTB e no PP, o apoio ainda é incerto, segundo os próprios políticos das legendas.

O líder do PDT, Dagoberto Nogueira (MS), afirmou que na próxima reunião será discutida a questão regional. "O Conselho terá reuniões quinzenais e poderá ainda ter reuniões extraordinárias. No próximo dia 3 nós vamos debater a situação nos estados. Vamos conversar com os partidos nos estados e com as direções nacionais para ver os problemas".

Uma das principais atribuições do conselho será verificar as agendas da pré-candidata. Os dirigentes partidários querem arrumar formas acordadas de a petista frequentar vários palanques em um mesmo estado. "Tem estado em que a Dilma tem até quatro palanques. Então é preciso ir ajustando e conversando antes para você não chegar lá com 40 pontos e sair com 35 porque deu problema com algum aliado. Tem de ajustar isso."

Dilma deverá ir nesta semana ao Paraná e a São Paulo, onde participa do lançamento da pré-candidatura de Aloízio Mercadante (PT-SP) ao governo. Na próxima semana, a pré-candidata já tem agenda no estado de Goiás.

Argello afirmou ainda que o PTB só decidirá sua posição em relação ao apoio formal a Dilma na convenção, marcada para 27 de junho. O presidente do partido, Roberto Jefferson, apoia o tucano José Serra (PSDB-SP). "Estamos ainda em um processo de convencimento dentro do PTB. É um processo de conquista."

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