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Sem provas

Conselho vota relatório que absolve Mentor

Relator diz não haver provas de que petista se beneficiou do valerioduto. Pedido de vista adiou votação para esta quinta

O relator do processo contra o deputado José Mentor (PT-SP) no Conselho de Ética, Edmar Moreira (PFL-MG), concluiu que o deputado petista é inocente das acusações. O relatório pedindo o arquivamento do caso ainda será votado nesta quinta-feira. Mentor é acusado de receber R$ 120 mil da empresa S2 Participações, do empresário Marcos Valério.

O relator Edmar Moreira disse que seu parecer foi pautado por dados concretos, documentos e depoimentos.

- Ninguém pode impor sua verdade a outros, mas os fatos investigados não são subjetivos nem foram maquiados - sustentou o deputado.

No documento, Moreira conclui que Mentor é inocente das acusações de que teria se beneficiado do esquema do empresário Marcos Valério. Segundo Edmar Moreira, é fato a contratação, pelo advogado Rogério Tolentino, sócio de Valério, de serviço de advocacia do escritório pertencente ao deputado Mentor; o serviço foi prestado, foi emitida nota fiscal e feito pagamento com depósito em conta corrente. Ele afirmou ainda que a autenticidade dos documentos foi comprovada em perícia.

- Ninguém pode impor sua verdade a outros, mas os fatos investigados não são subjetivos nem foram maquiados - sustentou o deputado.

O relatório já tinha sido lido na quinta-feira da semana passada, mas a votação ficou para hoje porque os deputados Júlio Delgado (PSB-MG) e Moroni Torgan (PFL-CE) pediram vista para analisar com mais tempo o processo. Delgado contestou o relatório nesta quinta, mas preferiu não dar seu voto em separado. A expectativa era que Delgado pedisse a cassação de Mentor.

O início da sessão foi marcado por protestos contra a absolvição, na noite de quarta-feira, de dois deputados acusados de receber dinheiro do valerioduto: João Magno (PT-MG) e Wanderval Santos (PL-SP).

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