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João Cláudio Derosso | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
João Cláudio Derosso (Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo)
Tony Blair, ex-primeiro-ministro britânico |

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Tony Blair, ex-primeiro-ministro britânico

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) negou por unanimidade o pedido de João Cláudio Derosso (sem partido, foto ao lado) para retomar o cargo de vereador de Curitiba. O ex-presidente da Câmara Municipal da capital perdeu a cadeira por infidelidade partidária, por ter abandonado o PSDB em maio. Na época, ele era alvo de um processo de expulsão do partido, depois de um ano conturbado por denúncias de irregularidades na gestão dos contratos de publicidade da Câmara Municipal que o envolviam diretamente. Antes de ser expulso, Derosso pediu para sair da legenda. Escreveu um carta pedindo a desfiliação. A saída do ninho tucano custou caro para ele. No fim de junho, a Justiça Eleitoral cassou o mandato de Derosso e determinou a posse da suplente Maria Goretti (PSDB). Desde então, os advogados do ex-tucano tentam reverter a decisão, mas sem sucesso. Agora, após a decisão do pleno do TRE Derosso diz que vai estudar se recorre mais uma vez. Segundo informou ao Blog Caixa Zero, do jornalista Rogerio Galindo, conversará hoje com seu advogado para saber se é o caso. Por enquanto, segundo ele, o importante é continuar nas ruas pedindo votos para sua irmã, Mary Derosso (PSDB).

Aliás...

Enquanto Derosso briga na Justiça para manter o cargo e tenta eleger a irmã para a Câmara Municipal, a sua suplente corre para apresentar o máximo de projetos possíveis em um semestre. De julho para cá, Maria Goretti (PSDB) já propôs quatro projetos de lei. O último deles, apresentado ontem, pede a proibição da venda de fumo menos de 200 metros de pontos de ônibus e/ou prédios públicos municipais. O que praticamente inviabiliza a venda de cigarros na cidade.

Manoel Ribas 1

Os vereadores da Câmara Municipal de Manoel Ribas (Centro do Paraná) arquivaram o processo de cassação contra o prefeito da cidade, Valentin Darcin (PMDB). O peemedebista foi alvo de uma Comissão Processante (CP), que investigava três denúncias contra ele. Entre elas, o uso de diárias de viagem em excesso por parte de Darcin.

Manoel Ribas 2

Nas votações sobre os três casos que Valentin Darcin foi alvo de investigação, se repetiu o resultado: cinco votos a favor das denúncias e quatro contrários. Para que houvesse a cassação do mandato do prefeito de Manoel Ribas, pelo menos seis vereadores teriam que votar a favor do relatório da comissão que apurou as denúncias.

Só no requerimento

Quem também está aproveitando seu semestre de vereador é Edson do Parolin (PSDB). Na Câmara desde junho, Edson já apresentou 58 requerimentos para a prefeitura. A maioria deles pede anti-pó em ruas do Parolin e da Vila das Torres. O vereador assumiu a vaga de Paulo Frote (PSDB), que renunciou para evitar a cassação de seu mandato.

Metrô rápido

No mesmo dia em que os vereadores aprovaram em segunda votação o projeto de lei que altera as regras gerais para a licitação e contratação de Parcerias Público-Privadas (PPP), afetando diretamente a licitação do metrô, o prefeito Luciano Ducci (PSB), candidato à reeleição, sancionou a lei. O candidato Gustavo Fruet (PDT) criticou a ação do prefeito e adversário. Durante um encontro com procuradores do município, Fruet disse que o edital de licitação do metrô não pode ser lançado "às pressas, apenas para atender aos interesses do período eleitoral, gerando novos atrasos e disputas judiciais".

Colaboraram: Daniela Neves, Karlos Kohlback e Derek Kubaski,

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