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Ajuste fiscal

Contra pacote de Greca, servidores da saúde, educação e assistência vão parar

Paralisação começa no dia 18 de abril. Professores e guardas municipais ainda vão fazer assembleia para decidir se aderem à greve

Servidores ligados ao Sismuc realizaram assembleia na última sexta-feira (31). | Joka Madruga/Sismuc
Servidores ligados ao Sismuc realizaram assembleia na última sexta-feira (31). (Foto: Joka Madruga/Sismuc)

Servidores municipais de Curitiba entram em greve a partir de 18 de abril para pressionar a prefeitura a rever o pacote de ajuste fiscal enviado à Câmara Municipal pela gestão Rafael Greca. O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), que representa a maior parte do funcionalismo, aprovou a paralisação em assembleia realizada na sexta-feira (31). A greve vai afetar os serviços de saúde, educação, assistência social, entre outros.

Segundo a coordenadora geral do Sismuc, Irene Rodrigues, a greve também deve envolver os outros sindicatos de servidores municipais. O Sismuc responde por cerca de 23 mil dos 32 mil servidores ativos do município. Os outros grandes sindicatos do serviço público municipal são os que representam o magistério (Sismmac) e o sindicato dos Guardas Municipais (Sigmuc).

“A ideia é fazer um movimento geral. Não temos a intenção de prejudicar a população. Só vamos mostrar nossa indignação diante de uma gestão que fechou todos os espaços de diálogo”, afirmou Irene.

Em assembleia realizada na quinta-feira (30), o sindicato que representa os professores aprovou a convocação de uma assembleia conjunta para definir sobre a possibilidade de paralisação geral. Os guardas municipais, por sua vez, realiza, assembleia nesta quarta-feira (5).

“Não teve diálogo nenhum por parte da prefeitura, simplesmente quando vimos a bomba estava armada na Câmara Municipal. Vamos encaminhar para uma greve geral”, afirmou o presidente do sindicato dos guardas municipais, Luiz Vecchi.

Pressão nos vereadores

Além da greve, os servidores também planejam ações para exercer pressão sobre os vereadores. O magistério já decidiu marcar presença na Câmara Municipal para acompanhar a tramitação dos projetos e fazer pressão nas reuniões das comissões que analisarão as propostas antes do plenário. Os servidores também têm pressionado os parlamentares por meio de listas de e-mail, Facebook e até por grupos de Whatsapp.

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