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Dirigentes de entidades que representam controladores de vôo civis e militares vieram pedir apoio à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nesta terça-feira (10) para encontrar novas formas de negociação com o governo federal. A intenção é que a entidade funcione como uma espécie de interlocutora dos profissionais.

O presidente da Associação Nacional dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), Wellington Rodrigues, e o diretor regional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo (SNTPV), Francisco Cardoso, estão reunidos com o presidente da OAB, Cezar Britto, na sede da entidade, em Brasília.

O encontro foi pedido pela Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas). A central sindical enviou um ofício para a OAB, na semana passada, manifestando apoio aos controladores de vôo.

"Qualquer ajuda e todo o apoio da sociedade civil organizada serão bem vindos", disse Wellington Rodrigues, ao chegar à OAB.

O presidente da ABCTA, que representa os controladores militares, também disse que a entidade está preocupada, mais do que com a questão salarial, com as condições estruturais do setor. "Para nós, o salário é conseqüência do reconhecimento do profissional. Nunca foi o ‘x’da questão".

Na avaliação de Rodrigues, a situação piorou bastante depois da paralisação feita pelos profissionais no último dia 30. Mas ele ressaltou que as causas do acirramento da crise são mais profundas. "Há preocupação com que a sociedade não se prenda ao que aconteceu no dia 30. Se analisarmos as conseqüências do dia 30, o julgamento já foi feito", afirmou.

O representante dos controladores militares declarou ainda que a associação é contrária a qualquer movimento de greve. E não descartou a possibilidade de pelo menos 50 profissionais pedirem baixa só em Brasília. Segundo ele, as negociações com o governo para tratar de salários e gratificações podem ser retomadas nesta quarta-feira (11).

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