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A CPI da Corrupção da Câmara Legislativa do DF decidiu nesta quinta-feira (14) convocar o ex-secretário de Relações Institucionais do governo local, Durval Barbosa, para depor. Ele gravou os vídeos que flagraram o governador José Roberto Arruda (sem partido) e vários deputados recebendo dinheiro de um suposto esquema de corrupção. A votação foi por unanimidade. Não há data ainda para o depoimento de Barbosa.

Os deputados também aprovaram por unanimidade a convocação de representantes de empresas envolvidas no suposto esquema, mas nenhuma data foi definida. Entre elas, está a construtora do vice-governador Paulo Octávio (DEM). A CPI também vai pedir ao Superior Tribunal de Justiça a cópia do inquérito sobre o caso.

Foram aprovados também os requerimentos que pedem informações a órgãos do governo do DF. O deputado Paulo Tadeu (PT) disse que vai apresentar pelo menos 459 requerimentos à comissão. Tadeu deseja que Barbosa seja "o primeiro a depor", mas essa não é a opinião de deputados governistas que fazem parte da comissão. Eliana Pedrosa (DEM) e Raimundo Ribeiro (PSDB) –este último relator da CPI- cogitam primeiro pegar os documentos do processo, analisá-los e, aí sim, ouvir Barbosa.

As reuniões das CPI acontecerão uma vez por semana, às quintas-feiras. Caso sejam "necessárias", serão convocadas reuniões extraordinárias. Depois de mais de meia hora de discussão, os deputados que compõem a comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal que vai investigar denúncias de corrupção no governo decidiram nesta também chamá-la oficialmente de CPI da Codeplan.

A Codeplan é a sigla para Companhia de Planejamento do Distrito Federal. O deputado Paulo Tadeu (PT), o único representante da oposição na comissão formada por cinco deputados –três deles, ex-secretários do governador José Roberto Arruda (sem partido) – sugeriu como nome "CPI da Corrupção." Segundo o presidente da CPI, o ex-secretário de Justiça do DF Alírio Neto (PPS), o nome Codeplan estava no requerimento inicial de criação da comissão "em caixa alta." "Seria um desrespeito "com os deputados que assinaram", disse.

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