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Apesar de não haver esforço concentrado agendado, esta vai ser uma semana movimentada na Câmara e no Senado, devido ao escândalo da máfia das ambulâncias. Nos partidos, há pressão para decidir o que fazer com os parlamentares que tiveram processo de cassação recomendado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas.

O PSB - que tem quatro deputados na lista - marcou reunião para esta segunda-feira para decidir o que fazer com eles. No PMDB, o senador Pedro Simon (RS) disse que vai esperar até esta segunda-feira para que o líder do partido, senador Ney Suassuna (PB) deixe a liderança do partido. Caso contrário, ele promete fazer um discurso em plenário pedindo que ele se afaste da legenda, para não constranger os filiados. Suassuna é um dos três senadores suspeitos de participação na máfia das ambulâncias.

No PFL, deve ser definido o esquema de apresentação de defesa dos oito parlamentares citados no relatório. O responsável pela sindicância interna no partido será o presidente do PFL jovem, deputado João Roma.

Na própria CPI, também haverá uma tentativa de votação de requerimentos e definições de agendas. A reunião está marcada para esta terça-feira. Há 120 requerimentos em pauta. Entre eles, os que sugerem a convocação de ex-ministros para depor. Nesta segunda etapa, a comissão vai investigar a suposta participação do Poder Executivo no desvio de verbas do Orçamento para compras superfaturadas.

Na Câmara, que recebeu recomendação para abrir 69 processos de cassação, o presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), vai aguardar o recebimento dos casos. O presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), deve se reunir com a Mesa Diretora e propor mudanças no prazo do trâmite dos processos. Atualmente, o tempo para defesa na Corregedoria da Câmara é de cinco sessões de plenário. Como no período eleitoral não há quórum suficiente para abrir uma sessão, os processos ficariam parados até depois das eleições.

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