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Infraestrutura

Crédito curto e demora na liberação são outros entraves

Os desafios do governo para garantir os investimentos do PAC e sustentar a meta de 4% de avanço do PIB em 2009 não se limitam à escalada das ações judiciais. Uma série de outros problemas terá de ser solucionada, como a dificuldade na gestão dos recursos do orçamento e a redução da liquidez no mercado mundial.

Apesar de boa parte do dinheiro ser liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), as empresas terão de fazer captações no mercado para levantar os empreendimentos. Além disso, a liberação dos recursos do banco estatal não é tão rápida. Há uma avaliação criteriosa dos planos de negócios e das condições das companhias.

No caso da Transnordestina, por exemplo, os recursos do BNDES e do governo não foram liberados até hoje, apesar de o lançamento da pedra fundamental ter ocorrido em junho de 2006. O plano financeiro do projeto prevê participação da União no empreendimento por meio do aporte de R$ 823 milhões do Banco do Nordeste e de R$ 164 milhões do Ministério dos Transportes. O BNDES irá emprestar R$ 900 milhões para a obra.

Nos leilões de rodovias, as empresas também vão precisar de dinheiro para iniciar as obras de recuperação. Em São Paulo, por exemplo, as empresas que participaram do leilão de estradas enfrentam enormes dificuldades para obter recursos com os bancos.

A gestão do dinheiro previsto no Orçamento também é um desafio a ser superado. Até setembro, apenas 61% do dinheiro autorizado para o PAC havia sido empenhado e 15% pago às construtoras e fornecedores, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

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