Em meio à crise nas finanças dos cofres estaduais, a festa da posse do governador reeleito Beto Richa (PSDB) deverá ser mais enxuta que a de 2011. A programação oficial compreende cerimônia na Assembleia Legislativa, marcada para as 16h do dia 1.º de janeiro, seguida de evento aberto ao público, em frente ao Palácio Iguaçu, quando haverá a posse dos secretários de estado.
Só hoje, faltando poucos dias para o evento, a equipe de cerimonial do Palácio Iguaçu irá definir os detalhes da festa da posse. Mas já está certo que a solenidade será menor e com "menos pompa" que o de quatro anos atrás.
Apesar de não haver ainda definição sobre o que será cortado da festa, o governo já recuou no preço máximo para contratação da infraestrutura da posse. Inicialmente, o edital previa teto de R$ 198 mil. O anúncio da contratação foi feito junto com o do aumento de impostos e cortes de gastos propostos pelo governo neste mês. Depois da divulgação do valor pelo blog Caixa Zero, do jornalista da Gazeta do Povo Rogerio Galindo, o governo recuou e outro edital foi publicado limitando o preço a R$ 62,8 mil um terço do valor anterior.
Programação
A programação na Assembleia começa com a recepção do governador e da esposa, Fernanda Richa, pelo presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB). Também participam da cerimônia a família da vice-governadora eleita, Cida Borghetti (Pros), que estará com o marido, o deputado federal eleito Ricardo Barros (PP). Os filhos dos dois casais também participam.
Depois da primeira execução do hino nacional, Richa fará o juramento ao estado e à nação. O primeiro-secretário da Assembleia, Plauto Miró (DEM), irá ler os termos de posse. Todo o ritual se repetirá para a vice. Só então Rossoni vai declará-los empossados. Após isso, Richa fará o discurso oficial. E a cerimônia se encerrará com outra execução do hino nacional.
O governador então passa em revista à tropa da Polícia Militar na rua, enquanto se dirige ao Palácio Iguaçu, onde ocorrerá a segunda parte da festa da posse.
Richa foi reeleito em primeiro turno com 55,7% dos votos válidos em outubro deste ano, derrotando Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT).
