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Cunha, segundo líderes da oposição, voltou a sinalizar que é contra a abertura do processo de impeachment de Dilma | Alex Ferreira/Câmara dos Deputados
Cunha, segundo líderes da oposição, voltou a sinalizar que é contra a abertura do processo de impeachment de Dilma| Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dará prazo de cinco sessões para que a oposição recorra contra eventual decisão dele de negar seguimento ao pedido de impeachment. Cunha avisou, no entanto, que não há prazo para que ele submeta o recurso à votação no plenário da Casa. Ou seja, Cunha decidirá em que momento irá submeter ao plenário o recurso que dará ou não andamento ao impeachment na Casa.

As decisões fazem parte das respostas à questão de ordem sobre tramitação do impeachment na Câmara feita na semana passada pela oposição. Segundo líderes da oposição e assessores jurídicos da Casa, Cunha optou pelo prazo de cinco sessões que é o prazo previsto no regimento interno da Casa para qualquer outro tipo de recurso.

Cunha, segundo líderes da oposição, voltou a sinalizar que é contra a abertura do processo de impeachment de Dilma, por serem fatos relativos ao mandato anterior. A oposição recorrerá de eventual negativa e pretende encontrar também saídas regimentais para evitar que a decisão de levar ou não o recurso ao plenário fique apenas nas mãos de Cunha.

Na manhã desta terça-feira (22), Cunha informou que irá disponibilizar,nesta quarta-feira, todas as respostas da questão de ordem aos autores e demais deputados interessados e deverá ler formalmente a decisão, na quinta-feira, durante sessão do plenário. Hoje Cunha tomou café da manhã com lideranças do PT.

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