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crise política

Cunha diz que decisão do STF o obriga a aceitar outros 9 pedidos de impeachment de Dilma

Presidente da Câmara contesta decisão do ministro Marco Aurélio Mello pela abertura de processo contra Michel Temer

Eduardo Cunha classificou decisão de Marco Aurélio Mello como absurda. | Valter Campanato/Agência Brasil
Eduardo Cunha classificou decisão de Marco Aurélio Mello como absurda. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta sexta-feira (8) que será obrigado a acatar outros nove pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff caso seja mantida a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que determinou a abertura de processo para afastamento do vice-presidente Michel Temer.

Cunha classificou a decisão como absurda e disse esperar que o Supremo julgue o recurso da Câmara contra a determinação já na próxima semana para evitar instabilidade.

Segundo ele, os nove pedidos pendentes na Casa cumprem todos os requisitos para aceitação.

De qualquer maneira, o presidente da Câmara disse que a decisão da Corte está sendo cumprida, mas não poderá obrigar ninguém a indicar membros para o colegiado e nem a comparecer a votações.

Dilma

Sobre a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, Cunha disse achar pouco provável que algum parlamentar queira ficar para a história como ausente à sessão. “A ausência gera suspeição, gera dúvida sobre o caráter”, disse.

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