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Cunha foi citado em depoimento na 1ª instância como beneficiário de propina de US$ 5 milhões. | Paulo Whitaker/Reuters
Cunha foi citado em depoimento na 1ª instância como beneficiário de propina de US$ 5 milhões.| Foto: Paulo Whitaker/Reuters

A defesa do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), protocolou uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o juiz da 13.ª Vara Federal de Curitiba (PR), Sergio Moro, responsável pela condução da Operação Lava Jato. Os advogados de Cunha pedem a imediata suspensão da ação penal que corre no Paraná e na qual o peemedebista foi citado como beneficiário de uma propina de US$ 5 milhões. Os advogados de Cunha pedem ainda que o STF declare nulos todos os atos realizados no curso da ação penal. Como parlamentar, Cunha tem direito a foro privilegiado no Supremo.

PGR na mira

A pedido do senador Fernando Collor (PTB-AL), a comissão de Fiscalização e Controle do Senado aprovou pedido para que o Tribunal de Contas da União (TCU) faça auditorias em contratos da Procuradoria-Geral da República (PGR). Collor é investigado pela PGR na Operação Lava Jato.

Os advogados pedem a remessa imediata no processo para o STF. Na análise do mérito, a defesa de Cunha pede para que seja reconhecida a “usurpação de competência” do Supremo por parte de Moro e que todos os atos relacionados ao presidente da Câmara sejam anulados.

A ação tem como investigados, entre outros, o lobista Júlio Camargo, um dos delatores da Lava Jato. Camargo disse em depoimento que Fernando Baiano, suposto operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras, lhe afirmou que estava sendo pressionado por Cunha para pagamento de US$ 5 milhões de propina. Os valores da propina teriam saído de compras de navios-sonda.

Cunha reage a acareação: Dilma tem de passar pelo mesmo

  • brasília e rio de janeiro

A deputada federal Eliziane Gama (PPS-MA) protocolou nesta segunda-feira (20), na CPI da Petrobras, um pedido de acareação entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o lobista Julio Camargo, delator da Lava Jato que afirmou ter pago US$ 5 milhões de propina ao peemedebista.

Cunha já havia dado depoimento à CPI da Petrobras em março, no qual negou envolvimento com os fatos e ressaltou que Julio Camargo, em sua delação premiada, não havia denunciado nenhum político com foro privilegiado.

Cunha rebateu e disse que, se for submetido a acareação, também terão de passar pelo mesmo procedimento a presidente Dilma Rousseff e os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, ambos do PT. Todos, lembrou Cunha, também foram citados em depoimentos de delatores da Lava Jato.

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