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Costa disse que, no início de 2010, Youssef o avisou que o ex-ministro Paulo Bernardo, marido de Gleisi, pediu um “auxílio financeiro” no valor de R$ 1 milhão para a campanha da petista | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Costa disse que, no início de 2010, Youssef o avisou que o ex-ministro Paulo Bernardo, marido de Gleisi, pediu um “auxílio financeiro” no valor de R$ 1 milhão para a campanha da petista| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

A defesa da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso aos vídeos nos quais o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef fazem menção ao nome da parlamentar no processo de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato.

Entenda a operação Lava Jato

Até agora, a defesa teve acesso à cópia do inquérito em que Gleisi é investigada, no qual constam os termos dos depoimentos de forma escrita, com narração do que foi dito pelos investigadores. Diante da notícia de que o STF liberou à imprensa nesta semana parte dos vídeos dos depoimentos, a defesa solicita ao Tribunal o acesso ao material audiovisual.

“Embora seja de extrema importância o acesso aos vídeos respectivos - até porque as referências à senadora Gleisi Hoffmann e ao ex-ministro Paulo Bernardo -, à defesa foi franqueada apenas a extração de cópias físicas dos autos”, alega a advogada da senadora, Verônica Abdalla Sterman.

Em depoimento no âmbito da Lava Jato, Youssef disse ter repassado R$ 1 milhão para a campanha da petista em 2010 ao Senado. Segundo o doleiro, o valor foi entregue em um shopping em Curitiba. Já Costa disse que, no início de 2010, Youssef o avisou que o ex-ministro Paulo Bernardo, marido de Gleisi, pediu um “auxílio financeiro” no valor de R$ 1 milhão para a campanha da petista.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República, o repasse é apontado também em anotação feita por Paulo Roberto Costa em uma agenda com descrição da propina paga a políticos.

A advogada de Gleisi pede que o material seja disponibilizado antes da data em que a investigada for chamada para depor. Caso não seja possível, a defesa solicita que sejam entregues ao menos os termos de depoimento que constam no inquérito da petista.

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