Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
sem acordo

Defesa de mulher de marqueteiro diz que delação não está assinada

Nota diz que as únicas declarações oficiais dadas por ela foram em depoimento à Polícia Federal em fevereiro, logo após ser presa, e que não há colaboração com o MPF

Mônica Moura: não há acordo de colaboração assinado com o MPF | Henry Milleo/Gazeta
Mônica Moura: não há acordo de colaboração assinado com o MPF (Foto: Henry Milleo/Gazeta)

A defesa da empresária Mônica Moura, mulher e sócia do publicitário João Santana, divulgou nota nesta segunda-feira (25) afirmando que não existe acordo de colaboração assinado com o Ministério Público Federal (MPF).

No domingo (24), o jornal “O Globo” relatou que Mônica afirmou, na negociação de sua delação, que o ex-ministro Antonio Palocci articulou pagamentos à empresa dela por meio de caixa dois em campanhas eleitorais do PT.

A nota, assinada pelo advogado Juliano Campelo Prestes, diz que as únicas declarações oficiais dadas por ela foram em depoimento à Polícia Federal em fevereiro, logo após ser presa.

“A defesa lamenta profundamente a veiculação de seu nome junto a especulações de fontes anônimas. Esse tipo de atitude, além de difundir informações completamente inverídicas ao público, sem qualquer benefício social, possui um efeito nocivo a todos os citados”, diz o advogado na nota.

A Folha de S.Paulo apurou que o acordo de colaboração ainda está em negociação com o Ministério Público, sem previsão da assinatura.

Mônica e João Santana foram presos em fevereiro, na fase “Acarajé” da Operação Lava Jato, sob suspeita de terem recebido pagamentos de caixa dois em contas secretas no exterior.

Confira a íntegra da nota:

“A defesa de Mônica Regina Cunha Moura esclarece, em relação às recentes informações veiculadas na imprensa sobre o suposto acordo de colaboração premiada, junto à d. Procuradoria Geral da República em Brasília, que não existe qualquer acordo de contribuição firmado com o MPF. Ademais, as únicas declarações concedidas pela Sra. Mônica foram perante a Autoridade Policial em Curitiba no dia 24.02.16, onde prestou os esclarecimentos de forma oficial no respectivo inquérito policial.

A defesa lamenta profundamente a veiculação de seu nome junto a especulações, de fontes anônimas. Esse tipo de atitude, além de difundir informações completamente inverídicas ao público, sem qualquer benefício social, possui um efeito nocivo a todos os citados.”

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.