O delegado Pedro Pórrio, suspeito de ter extorquido integrantes da quadrilha do narcotraficante Juan Carlos Abadía , apresentou-se nesta quinta-feira na sede da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. Por ordem da secretaria de Segurança Pública e da cúpula da Polícia Civil, ele não gravou entrevista. Pórrio colocou à disposição da Corregedoria e da Justiça seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.
Ele afirmou à Corregedoria não ter conhecimento de um possível acerto entre investigadores e integrantes da quadrilha de Abadía, mas disse que os nomes dos investigadores estão à disposição para averiguação. Pelo menos dez policiais estão sendo investigados.
Pórrio confirmou que Ana Maria Stein, apontada como uma das operadoras do esquema do traficante no Brasil, foi levada à delegacia do Departamento de Narcóticos, o Denarc, onde ele trabalhava. O marido dela, Daniel Maróstica, denunciou que os policiais pediram US$ 800 mil, um jet ski e um carro para não prendê-la. O delegado negou a acusação.
De acordo com o advogado de Pórrio, Daniel Bialsqui, a ocorrência se tratou de uma averiguação de denúncia de tráfico de droga.
- Os investigadores a conduziram para averiguação de tráfico de drogas e para verificar se havia problemas com a Justiça. O marido dela esteve lá também com um investigador de polícia. Mas não houve prisão. Como não havia nada contra essas pessoas elas foram liberadas - disse o advogado.
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