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Em depoimento na CPI do Mensalão, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares afirmou que a executiva nacional do partido não foi comunicada sobre as ordens de saques nas contas do empresário Marcos Valério autorizadas para Raimundo Ferreira da Silva Júnior, assessor do deputado Paulo Delgado (PT-MG), e para Vilmar Lacerda, presidente do PT do Distrito Federal. Segundo Delúbio, a ordem partiu dele próprio.

- O PT fez vários pagamentos para diretórios regionais do PT. A responsabilidade era minha e não vou fugir dela - afirmou, em resposta ao deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

Pouco mais tarde, em resposta à senadora Ana Júlia Carepa (PT-PA), o ex-tesoureiro do PT voltou a afirmar que os integrantes da executiva nacional não foram comunicados sobre os recursos dos empréstimos e a busca de dinheiro de caixa dois para pagar os recursos não-contabilizados das campanhas dos diretórios regionais.

- Fiz reuniões em 2004 com vários tesoureiros do PT e todos relataram as dívidas não-contabilizadas, pedindo que as soluções fossem tomadas de maneira mais reservada, não secreta, mas possível. Na época o Marcos Valério foi a solução. Pode não ter sido a mais correta, mas assumi isso. Na executiva (nacional) não temos espaço para discutir isso (caixa dois) - disse.

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