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Investigação no Congresso

Deputado paranaense pergunta sobre ligações do bicheiro no estado

Fernando Francischini (PSDB) fez cinco perguntas, uma delas sobre os interesses de Cachoeira no Paraná. Rubens Bueno (PPS) também fez questionamentos

Mesmo sabendo que Carlinhos Cachoeira não falaria, dois deputados federais paranaenses que integram a CPMI usaram a sessão de ontem para questionar o bicheiro. Fernando Francischini (PSDB) fez cinco perguntas, uma delas sobre os interesses de Cachoeira no Paraná. "Houve pagamento de propina para pessoas ligadas ao antigo Serviço de Loterias do Paraná [Serlopar]?", indagou o tucano.

Francischini também quis saber quantas vezes o bicheiro esteve no estado e se realmente participou de um encontro nos últimos anos com o senador Roberto Requião (PMDB). "O senhor foi realmente expulso do gabinete dele?", disse. Requião já admitiu que recebeu Cachoeira durante seu primeiro mandato como senador (1995-2002), mas declarou que expulsou o bicheiro de seu gabinete.

Já Rubens Bueno (PPS) quis saber qual era a fonte dos recursos de Cachoeira para pagar o advogado Marcio Thomaz Bastos. "De onde está saindo tanto dinheiro para a contratação de uma figura desse vulto?", questionou o líder do PPS na Câmara.

Os outros três paranaenses que integram a comissão, os senadores Alvaro Dias (PSDB) e Sérgio Souza (PMDB) e o deputado Dr. Rosinha (PT) participaram da sessão, mas não fizeram perguntas. Em uma questão de ordem, no entanto, Alvaro questionou o fato de Cachoeira não ter sido submetido a juramento. "É um procedimento essencial em qualquer CPI", observou. A sugestão não foi acatada pelo presidente da comissão, Vital do Rêgo (PMDB-PB).

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