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Primeira votação

Deputados aprovam redução de cargos comissionados e aumento de comissões permanentes

Projetos aprovados em primeira votação devem acabar com 216 cargos comissionados, mas alteram de 18 para 25 o número de comissões permanantes; controle de presença também será modificado

Quatro projetos que modificam dispositivos do Regimento Interno da Casa foram aprovados em primeira votação no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) nesta segunda-feira (4). Entre eles está um projeto que aumentam as comissões permanentes do Legislativo, outro que reduz o número de cargos comissionados e dois que tratam do controle de presença dos parlamentares no plenário.

O projeto de lei nº 220/11, de autoria da Comissão Executiva, prevê a extinção de 216 cargos comissionados das comissões permanentes da Alep, baixando para 100 o número de cargos disponíveis. O projeto entrou em primeira discussão para apreciação da constitucionalidade. Cada comissão será composta por apenas dois cargos, segundo a proposta. As comissões de Orçamento e Tomada de Contas vão contar com três cargos cada. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) terá direito a oito cargos.

O que deve aumentar é o número de comissões permanentes, que passaria de 18 para 25, de acordo com o projeto de Resolução nº 006/11. Educação, Cultura, Esportes e Ciência e Tecnologia terão comissão própria, substituindo a Comissão de Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, que engloba todas as áreas.

Já a Comissão de Indústria, Comércio e Turismo será dividida. Uma cuidará apenas da Indústria e Comércio e outra do Turismo. Situação semelhante deve ocorrer com a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, da Criança, do Adolescente e do Idoso. O projeto prevê a existência da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Idoso, outra para Defesa dos Direitos da Mulher e mais uma para cuidar apenas dos Direitos da Juventude.

Controle de presença pode sofrer mudanças

Outros dois projetos aprovados em primeira votação nessa segunda-feira devem modificar a forma como é feito o controle de presença dos parlamentares no plenário. O projeto de Resolução nº 007/11 determina que as faltas não justificadas pelos deputados resultem em desconto no salário proporcional ao número de dias em que o parlamentar não trabalhou. Cada deputado poderá justificar no máximo sete faltas no mês.

O outro projeto, de Resolução nº 008/11, diz respeito à utilização do painel eletrônico como registro de presença no plenário. Os deputados que não registrarem a presença no painel terão descontados os salários referentes a cada sessão.

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