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O corte de ponto determinado pelo governo federal atingiu 11.495 servidores que paralisaram as atividades no mês de julho. O número equivale a cerca de 2% dos 571.875 servidores do Executivo que estão na ativa. O valor total dos descontos chega a R$ 20,7 milhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (22) pelo Ministério do Planejamento.

Segundo o documento, as paralisações atingiram "predominantemente" os órgãos da administração indireta, como agências reguladoras, entidades vinculadas, fundacionais e autarquias. No total, 8.079 servidores públicos tiveram o ponto cortado. Na administração direta, 3.416 funcionários terão os dias descontados na folha de pagamento.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi o que teve o maior número de servidores em greve. O movimento atingiu 52,4% do quadro, totalizando 3.379 funcionários. Na sequência, aparecem a Comissão Nacional de Energia Nuclear e Agência Nacional do Cinema, com 40,5% e 39,4% dos funcionários paralisados, respectivamente.

Entre as dez áreas com maior percentual de grevistas, oito são de agências reguladoras. As paralisações mobilizaram 2.420 servidores. A greve atingiu 33% do quadro de funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com 666 servidores.

Também encabeçam a lista de corte de ponto, os servidores da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que totalizaram, 31,8% e 36,5% com os serviços parados, nessa ordem. Em números absolutos, a greve deve a adesão de 501 e 365 servidores, respectivamente.

O comunicado ressaltou ainda que os servidores de universidades e institutos federais ficaram de fora do cálculo e "estão em processo de volta ao trabalho e negociação para reposição dos dias parados".

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