A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, negou nesta sexta-feira (14) que o último programa do partido, exibido em cadeia nacional na noite de quinta (13), tenha sido destinado a promovê-la. A ex-ministra foi a estrela da propaganda do PT, que destacou a trajetória política dela em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Durante o programa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a comparar Dilma ao líder africano Nelson Mandela, responsável pelo fim da política de segregação racial na África do Sul.
"Eu queria destacar que o programa não é de apoio a minha candidatura, o programa é um programa claro do Partido dos Trabalhadores para defender as nossas posições e as nossas realizações", disse.
A propaganda partidária foi veiculada no momento em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinava a aplicação de multa de R$ 20 mil ao PT e R$ 5 mil a Dilma por outro vídeo do PT, considerado pela corte propaganda eleitoral antecipada. Segundo pré-candidata, a legislação eleitoral é "ambígua".
"Vocês hão de convir que vivemos uma situação de bastante ambigüidade legal que é a chamada pré-candidatura. Nunca se sabe o que pode e o que não pode. Mas agora com as decisões do tribunal, nós vamos acatar e cumprir", afirmou.
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