
A presidente Dilma Rousseff disse ontem que começará a fazer a reforma ministerial no fim de janeiro e prevê que até o carnaval, em março, possa ter finalizado as mudanças no governo. Em café da manhã com jornalistas, Dilma afirmou, porém, que a pergunta sobre mudanças na equipe era uma "casca de banana" e se recusou a antecipar nomes.
"Vou fazer reforma ministerial, mas vai ter período. Pretendo fazer da metade de janeiro, do fim de janeiro até o carnaval. São dez [ministros que sairão candidatos]. Não tenho a reforma aqui e nem vou dá-la, se não, seria hoje", disse, em resposta a uma jornalista. Na lista dos ministros que são candidatos às eleições de 2014 estão a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que concorrerá ao governo do Paraná, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, candidato do PT ao Executivo paulista.
Questionada sobre a permanência do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a presidente demonstrou impaciência. "Pela vigésima ou trigésima vez eu reitero que o ministro Guido está perfeitamente [bem] no lugar onde ele está."
Em uma hora e 20 minutos de conversa com os jornalistas, Dilma não quis fazer comentários sobre as movimentações do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e do senador Aécio Neves (PSDB), seus desafiantes na disputa de 2014. "Minha agenda ainda não chegou a esse momento eleitoral", despistou a presidente, que é candidata à reeleição.



