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A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, condenou nesta quarta-feira (11) a arapongagem no País, mas disse não temer as escutas telefônicas. Ao deixar a sede da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), onde fez uma exposição sobre o pré-sal, a convite do Conselho Permanente da entidade, Dilma foi questionada por um repórter sobre as notícias dando conta de que teria sido alvo de bisbilhotagem, por parte do delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz. "Ah, meu filho. Eu não tenho problema com grampo", disse a chefe da Casa Civil, já entrando no carro.

"Mas, pessoalmente, acho que isso não é correto", destacou ela. Os repórteres quiseram saber, então, se a ministra considerava o procedimento ilegal durante investigações. "Uai, se houve grampo teve (ilegalidade)", respondeu ela, caprichando no sotaque mineiro. "Vocês sabem se todo aquele relatório é fidedigno?", indagou a pré-candidata do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Sabem se houve esse grampo mesmo?"

Dilma se referia à notícia, veiculada pela Revista Veja desta semana, de que um computador apreendido por policiais na casa do delegado Protógenes mostrou que, durante a investigação sobre o ex-banqueiro Daniel Dantas, ele espionou secretamente autoridades dos três Poderes. Segundo a reportagem, Protógenes teria até mesmo bisbilhotado a vida amorosa da ministra da Casa Civil.

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