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Eduardo Campos e Dilma | Matheus Britto/Futura Press/Folhapress
Eduardo Campos e Dilma| Foto: Matheus Britto/Futura Press/Folhapress
  • Marco Feliciano (PSC-SP), deputado federal

Na primeira vez em que dividiu palanque (foto) com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), desde que ele rompeu com o Planalto, a presidente Dilma Rousseff anunciou ontem recursos do governo federal para obras de mobilidade no Recife. Em discurso no porto de Suape (PE), Dilma fez questão de frisar que o investimento de R$ 1,2 bilhão no Arco Metropolitano do Recife será feito "com dinheiro exclusivo do governo federal". Considerada uma das obras de infraestrutura mais importantes para o estado, o projeto do anel viário foi desenvolvido por Campos, provável rival de Dilma nas eleições, mas foi "abraçado" pelo governo federal. Depois de demonstrar cordialidade com a presidente, Campos disse que a "nova política", uma de suas bandeiras, requer que os recursos para obras sejam tratados como "dinheiro do povo", e não da União ou do estado.

Dieta especial para Jefferson na prisão

A defesa do delator do mensalão, Roberto Jefferson, enviou ao STF documento pedindo que a administração do presídio do Rio de Janeiro informe se conseguirá ou não servir a dieta especial receitada por seu médico. Segundo o laudo, Jefferson precisa de dieta composta de geleia real, salmão defumado, sucos com água de coco, mel e frutas frescas.

Código Penal

A Comissão Especial do Senado aprovou ontem relatório do senador Pedro Taques (PDT-MT) que altera o Código Penal. O texto endurece penas para quem comete homicídio: se culposo, a penalidade passa de um a quatro anos de prisão para dois a seis; se dolosa, a pena mínima é aumentada de seis para oito anos. No caso do aborto, o relator manteve o que está na lei: não é punido quando houver risco à vida da mulher ou em caso de estupro. Com relação ao uso de drogas, continua sendo crime fazer uso dessas substâncias, mas não haverá pena de privação de liberdade.

Novos municípios

Pesquisadores do Ipea concluíram que a derrubada do veto ao projeto de lei que estabelece novas regras para a criação de municípios pode incentivar a criação de uma enxurrada de cidades e piorar a distribuição de recursos dentro dos estados. A proposta foi vetada no mês passado pela presidente Dilma Rousseff, sob a alegação de que contraria o interesse público e cria novas despesas sem uma contrapartida. O veto ainda será analisado pelo Congresso no início do ano que vem.

O número

94 cargos comissionados foram criados pela Câmara dos Deputados ontem para atender as lideranças dos dois novos partidos criados este ano, o Pros e o Solidariedade. São 47 para cada um, com custo estimado de R$ 11,5 milhões em 2014.

Pinga-fogo

"A proposta [de cotas no funcionalismo] é meritória, porque tenta trazer uma igualdade depois de 300 anos de escravidão."

Marco Feliciano (PSC-SP), deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, sobre o projeto que cria cotas de 20% em concurso públicos federais para afrodescendentes.

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