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Presidência

Dilma vai mudar para a Granja do Torto

Para fugir do assédio dos jornalistas, a presidente eleita decidiu sair da casa onde mora após o retorno da viagem à Ásia

Dilma Rousseff: promovendo as mulheres ao primeiro escalão. | Antônio Cruz/ABr
Dilma Rousseff: promovendo as mulheres ao primeiro escalão. (Foto: Antônio Cruz/ABr)

Buscando fugir do assédio dos jornalistas que acompanham a rotina da presidente eleita, Dilma Rousseff decidiu mudar-se para a Granja do Torto quando voltar da viagem que fará a Seul para acompanhar a comitiva de Luiz Inácio Lula da Silva na reunião do G20.Dilma reclama da casa alugada por R$ 12 mil mensais pelo PT no Lago Sul, área nobre de Brasília. Numa rua estreita, sua entrada e saída, sempre com o apoio da Polícia Federal, é vigiada por jornalistas. Durante seu descanso pós-eleitoral na Bahia, Dilma foi flagrada por repórteres tomando banho de mar. No Torto, poderá usar helicópteros e furar o cerco.

A eleita voltou na noite de sábado a Brasília, ontem conseguiu despistar os jornalistas saindo em alta velocidade com um comboio de carros. Foi até a Granja do Torto, mas a assessoria não soube dizer se era para checar detalhes de sua mudança. À noite, deveria encontrar-se com Lula e o vice, Michel Temer.

O Torto é a residência da Pre­si­dência predileta de Lula – segundo ele mesmo, pelo tamanho da churrasqueira. Morou lá entre dezembro de 2004 e março de 2006, quando o Palácio da Alvo­rada estava em reforma. Dilma repetirá o antecessor, que mo­­rou em 2002 no Torto durante a transição.

Dilma deverá abrir os trabalhos de sua equipe de transição de governo hoje às 11 horas no Centro Cultural Banco do Bra­­sil (CCBB) e, à noite, embarca pa­­ra Seul (Coreia do Sul).

No CCBB, que até agosto foi a sede da Presidência devido à reforma do Palácio do Pla­nalto, a equipe irá formar a interface entre o governo que entra e o que sai, e também ficará responsável por deixar a chamada "agenda dos 120 dias’’, um conjunto de medidas de curto prazo que devem ser cumpridas a partir da posse de Dilma.

O decreto que cria a equipe de transição dá uma verba de R$ 1,2 milhão para pessoal e R$ 1,6 milhão para custeio, permitindo a Dilma a contratação de até 50 funcionários. Além deles, 30 servidores pú­­blicos selecionados de vá­­rios órgãos, principalmente do Ministério do Plane­ja­mento, estão à disposição para o fornecimento de dados e informações à equipe de transição.

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