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Na resolução do 5º Congresso, o PT deve defender a taxação de grandes fortunas e a volta da CPMF, o chamado imposto do cheque, derrubada pelo Congresso no governo Lula. | Giuliano Gomes/Giuliano Gomes
Na resolução do 5º Congresso, o PT deve defender a taxação de grandes fortunas e a volta da CPMF, o chamado imposto do cheque, derrubada pelo Congresso no governo Lula.| Foto: Giuliano Gomes/Giuliano Gomes

A direção do Partido dos Trabalhadores trabalha para abafar críticas ao governo, principalmente à política econômica, no 5º Congresso do partido, que será realizado de 11 a 13 de junho em Salvador. “Eu não quero resolução que fique fazendo juízo de valor sobre o governo. Se a gente tem proposta diferente, fazemos propostas e pronto. E vamos continuar apoiando a presidente Dilma “, afirmou o presidente do PT, Rui Falcão, após reunião da Executiva Nacional nesta terça-feira.

Ele reconheceu, no entanto, que críticas isoladas serão inevitáveis, mas elas não devem constar do documento final do 5º Congresso. “Pode ter uma pessoa que faça (críticas), pode ter uma manifestação na porta”, disse Falcão.

O partido nunca engoliu a nomeação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e apoiou com ressalvas, no Congresso, o ajuste fiscal proposto pelo governo.

Na resolução do 5º Congresso, o PT deve defender a taxação de grandes fortunas e a volta da CPMF, o chamado imposto do cheque, derrubada pelo Congresso no governo L ula. “Eu defendo porque a saúde precisa de recursos, porque é um imposto limpo, transparente, não cumulativo, não regressivo e, quando existia, atingia não mais do que 13 milhões de pessoas, cerca de 10% da população brasileira”, afirmou Falcão.

O presidente do PT defendeu que a presidente Dilma sancione a flexibilização do fator previdenciário, incluída pelo Congresso em uma das Medidas Provisórias do ajuste fiscal. Deputados e senadores aprovaram a fórmula 85/95, que acaba com os descontos na aposentadoria para aqueles cuja soma do tempo de contribuição com a idade seja 85 anos, no caso das mulheres; e 95 anos, dos homens. “A minha opinião pessoal é que o mais simples é sancionar e aperfeiçoar depois o que tiver que ser aperfeiçoado, porque o impacto não é imediato”.

O governo criou uma comissão interministerial para propor uma alternativa ao sistema de aposentadoria atualmente em vigor. O objetivo é encontrar uma saída política que justifique o veto. O governo estuda tornar flexível a fórmula 85/95, corrigindo-a de acordo com a expectativa de vida da população.

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