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A quarta reportagem da série Negócio Fechado, divulgada nesta quinta-feira (26) pela RPC TV e pela Gazeta do Povo, mostra que quem tinha a responsabilidade de autorizar pagamentos na Câmara Municipal de Curitiba também se beneficiava dos recursos de publicidade do Legislativo.

José Domingos Borges Teixeira, diretor-geral da Câmara por nove anos e que deixou o cargo no início de abril, reconhece que usou uma empresa de parentes para custear o programa de rádio que apresentava. Homem de confiança do ex-presidente João Cláudio Derosso na Câmara, o ex-diretor-geral admite que sabia que não poderia aparecer como beneficiário de recursos públicos por ser servidor da Casa e que, por isso, colocou familiares como sócios da empresa que recebia as verbas do Legislativo.

O desrespeito à legislação e a falta de transparência na Câmara são alvos de uma série de reportagens produzida pela RPC TV e pela Gazeta do Povo. A equipe de jornalismo analisou, durante três meses, mais de 10 mil páginas referente à execução do contrato de publicidade assinado pela Câmara com as agências que venceram a licitação da Câmara de Curitiba – Visão Publicidade e Oficina da Notícia. Contudo, a documentação representa apenas R$ 2 milhões dos R$ 34 milhões gastos pela Câmara em publicidade nos últimos cinco anos.

Mais informações sobre irregularidades nos contratos de publicidade da Câmara serão divulgadas nesta sexta-feira (27), na edição impressa da Gazeta do Povo.

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