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São Paulo

Dois irmãos separados há 58 anos se reencontram por acaso

Eles aguardavam uma consulta no hospital quando sobrenome chamou atenção. Mãe havia dado três dos sete filhos depois de morte de marido, há quase seis décadas

Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas (Foto: Arquivo Gazeta do Povo)

Dois irmãos separados há 58 anos se reencontram por acaso em um hospital em Bauru, a 343 km de São Paulo. Eles aguardavam uma consulta no Instituto Lauro Souza Lima quando o sobrenome da família chamado pela atendente despertou a atenção.

A sala de espera de hospital virou o palco de um encontro sem hora marcada. "Eu vi o nome na lista e pensei: será que é minha mãe?", conta Osvaldo Lustosa Brandão. "Ele me perguntou quem eu era, eu perguntei o nome dele e disse: você é meu irmão", explica Maria Lustosa Brandão.

Maria tem hoje 73 anos. Ela conta que o pai morreu quando ela tinha 14, deixando a mãe sozinha com sete filhos. "Ela não sabia o que fazer, então deu os três mais novos", explica. Osvaldo tinha um ano de vida, cresceu com uma família adotiva, mas ficou registrado com o sobrenome verdadeiro. No entanto, a vontade de conhecer os pais de sangue nunca diminuiu, nestes últimos 58 anos.

A distância entre os irmãos nunca foi grande, mas a segunda família de Osvaldo não permitia que ele conhecesse a primeira. Depois da morte da mãe adotiva, há mais de trinta anos, encontrar pistas ficou ainda mais difícil. Agora, depois do empurrão do destino, eles querem se conhecer melhor.

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