Ao comentar o depoimento do doleiro Alberto Youssef à CPI da Petrobras, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou à carga contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Mais cedo, Janot disse que a Procuradoria-Geral da República (PGR) está conduzindo as investigações da Operação Lava Jato de maneira impessoal. “Ele [Janot] agiu comigo sim com espírito pessoal. Ele escolheu a mim para investigar”, insistiu Cunha. O presidente da Câmara disse que o doleiro apenas repetiu o que já havia dito à Justiça Federal – ou seja, que Lula e Dilma Rousseff sabiam do esquema. Cunha argumenta que isso mostra que Janot tem agido com dois pesos e duas medidas. “Diferentemente dos outros que têm abertura de inquérito, o meu caso é o único que o procurador pegou uma pessoa falando, não tem a confirmação do outro e pediu a abertura de inquérito. Quando ele [Janot] fala que é impessoal, ele só foi impessoal com os outros, comigo ele foi pessoal”, disse o peemedebista, que questionou nonimalmente o arquivamento do inquérito contra o senador Delcídio Amaral (PT-MS).
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