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A Polícia Militar (PM) divulgou o balanço final de prisões por crime eleitoral registradas no Paraná neste segundo turno das eleições presidenciais. Neste domingo (31), 17 pessoas foram detidas, sendo sete em Curitibae região metropolitana e 10 no interior do estado.

Entre as autuações, cinco foram registradas em Curitiba e duas em Almirante Tamandaré, na região metropolitana. Na capital, foram duas autuações no bairro Cajuru e duas no Bairro Alto por boca de urna. No Batel, houve uma autuação por excesso de adesivos em um carro. Já em Almirante Tamandaré, uma pessoa foi autuada por praticar boca de urna e outra por transporte de eleitores. Todos os detidos foram encaminhados ao Fórum Eleitoral de Curitiba.

Interior

Nas regiões Oeste, Norte e Noroeste, houve problemas apenas em Maringá, onde a polícia foi chamada para resolver confusões envolvendo fiscais do PT, que estariam usando crachá maior que o permitido. Uma das pessoas, que estava Colégio Regina Mundi, na Zona 02, foi levada para o Fórum Eleitoral e, na sequência, liberada. Pela manhã, um grupo de quatro fiscais do PT estava reunido trajando camisetas do partido no Colégio Rodrigues Alves. A utilização de roupas alusivas a partidos é permitida, desde que não em grupo de pessoas. Nesse caso, o grupo foi dispersado pela polícia.

Em Ibiporã, o primeiro eleitor da fila recusou-se a assumir a função de mesário, após convocado pelo presidente da mesa no início da votação, para substituir um faltante. Ele foi atuado por ter desobedecido a ordem. Outros três casos foram registrados em Sapopema. No município, um eleitor armado foi flagrado sem porte de arma, um foi detido por desacato e um por propaganda irregular.

Também foram registradas duas detenções em Farol, por transporte de eleitores e uma em Foz do Iguaçu por desobediência. De acordo com a PM, a autuação em Foz ocorreu porque uma pessoa estava com a bandeira de um candidato em frente a um colégio eleitoral e recusou-se a sair conforme solicitou o policial. Houve ainda um registro em Corbélia, onde um secretário de seção abandonou o local de trabalho e foi detido por ordem do juiz eleitoral, e um em Anahy, por desacato ao mesário.

A PM lembra que a pena para crimes como boca de urna e propaganda eleitoral no dia das eleições é de seis meses a um ano de prisão, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade e multa no valor de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50. Já para transporte de eleitores, o acusado pode pegar de quatro a seis anos de prisão e multa.

Brasil

Na tarde deste domingo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que 232 pessoas foram presas em flagrante por crimes eleitorais em todo o país durante o segundo turno das eleições presidenciais. Boca de urna, com 93 prisões, foi o delito que mais motivou detenções. Transporte ilegal de eleitores levou 19 pessoas para a cadeia. Ao todo, a Justiça Eleitoral já registrou 390 ocorrências.

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