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Os partidos que apoiam a candidatura a presidente de Dilma Rousseff (PT) reuniram aproximadamente 300 militantes na noite desta quinta-feira (07), em Curitiba, com o objetivo de traçar estratégias para a campanha de segundo turno. E já definiram que o tom central do discurso será "não deixar o medo vencer a esperança".

"Os adversários estão usando argumentos baixos, totalmente despolitizados, cheios de preconceito", disse a senadora eleita, Gleisi Hoffmann. "Nós temos que enfrentar o debate, não ter vergonha, enfrentar inclusive diante da comunidade religiosa."

Segundo ela, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva "é a favor da vida". "Nós precisamos trazer a politização da campanha, restabelecendo a verdade", pediu. Segundo ela, é preciso lembrar a todo instante que o candidato do PSDB, José Serra, era ministro do Planejamento do presidente Fernando Henrique Cardoso. "Foi o ministro do apagão, do ridículo salário mínimo, do desemprego, da não inclusão social", afirmou em discurso. "Nós temos que ir para a ofensiva, não podemos ficar acuados."

O governador do Paraná, Orlando Pessuti (PMDB), convocou os militantes para que, no dia 13, às 13 horas, façam em todos os 399 municípios do Estado um grande foguetório e que saiam pelas ruas com bandeiras de Dilma. "Os nossos adversários estão mais estruturados porque já são detentores de uma vitória para o cargo de governador", disse. "Por isso convoco vocês: não vamos permitir que o retrocesso volte."

O candidato derrotado ao governo, Osmar Dias (PDT), apareceu pela primeira vez em público depois das eleições e acentuou que a "lealdade" o levará a fazer campanha pela candidata do PT. Segundo ele, se as igrejas defendem os pobres, "tem que ficar ao lado de Lula e da Dilma". "Ou o que o Lula construiu neste país não é o que as igrejas pregam?" questionou. "O Lula foi o maior apóstolo deste país."

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