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Beto Richa em ato pró-Serra em Curitiba: o governador vai visitar estados onde existem grande presença de paranaenses para angariar votos para o tucano | Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo
Beto Richa em ato pró-Serra em Curitiba: o governador vai visitar estados onde existem grande presença de paranaenses para angariar votos para o tucano| Foto: Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo

Serra volta ao Paraná e faz campanha em Londrina pela terceira vez

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, desembarca hoje à tarde em Londrina, para fazer campanha, acompanhado do governador eleito Beto Richa (PSDB). É a terceira vez que o tucano visita a cidade no Norte do estado – onde ele obteve 55% dos votos no primeiro turno – nesta campanha. Serra volta ao município que deu a maior votação proporcional a Richa no primeiro turno (71%), na expectativa de ampliar a sua votação.

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Tucanos não devem aderir a todas as metas do PV

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou ontem que o partido ainda está analisando as propostas enviadas pelo PV para o programa de governo de José Serra. Entre outras coisas, o PV pede que o candidato se comprometa, caso eleito, a vetar as propostas de alterações do Código Florestal.

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"Neutro", Ducci sobe no palanque tucano

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), também participou do evento pró-Serra ontem em Santa Felicidade, apesar de seu partido fazer parte da coligação que apoia a candidata Dilma Rousseff (PT). Ducci justificou a presença como um ato de apoio ao novo governador do Paraná.

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O governador eleito do Paraná, o tucano Beto Richa, será um dos cabos eleitorais do presidenciável José Serra (PSDB) pelo país. Richa deverá percorrer estados onde há grande presença de paranaenses, como Tocantins, Mato Grosso do Sul, Acre e Rio Grande do Sul, além de cidades nas regiões sul de Minas Gerais e Bahia. De acordo com o presidente do PSDB nacional, Sérgio guerra, além de Richa, o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador eleito Aécio Neves (MG) também devem percorrer o país para pedir votos para Serra.

Guerra ressaltou, porém, que Alckmin, Aécio e Richa deverão manter o foco em seus estados, para garantir a vitória de Serra em cada um deles. O presidenciável tucano perdeu em Minas Gerais, onde obteve 30% dos votos. Em São Paulo e no Paraná, Serra venceu, mas com uma diferença muito pequena em relação à candidata petista Dilma Rousseff – 40% dos votos, contra 37% de Dilma em são Paulo e 43% contra 38% no Paraná.

No Paraná, a intenção dos tucanos é obter 1,5 milhão de votos a mais que Dilma. No primeiro turno, Serra teve 2,6 milhões de votos no estado, enquanto a candidata petista conseguiu 2,3 milhões. "A gente quer mesmo é que a participação dele [Beto Richa] decida a eleição para nós aqui no Paraná. O Aécio em Minas Gerais e o Geraldo lá em São Paulo. A gente deve ganhar aqui e precisa ganhar aqui por muito mais de 1 milhão de votos", afirmou Guerra.

A estratégia para obtenção de tamanha vantagem começou ontem durante um almoço que reuniu, segundo os organizadores, mais de 9 mil pessoas no Restaurante Madalosso, em Curitiba. "Quando vim aqui na primeira vez, para o lançamento da candidatura do Beto Richa (governador eleito do Paraná), havia muita gente, mas não tanto quanto hoje", disse Guerra. De acordo com Richa, que foi o anfitrião das lideranças e de dezenas de prefeitos, vereadores e militantes, o almoço marcava a "grande virada". "Esse clima de vitória está entusiasmando todo mundo", afirmou Richa.

Além de Guerra, estiveram presentes representantes dos dois maiores partidos que apoiam a candidatura Serra: DEM e PPS. O presidente de honra do DEM, o ex-senador catarinense Jorge Bornhausen, disse que a vitória de Serra começará pela votação expressiva que obterá em seu estado e no Paraná. "A vantagem aqui nos nossos estados será maior do que três milhões de votos a favor do Serra. Chega de enganar o Brasil", afirmou.

Já para o presidente nacional do PPS, deputado eleito por São Paulo Roberto Freire, a eleição de 31 de outubro será tão importante quanto a primeira eleição democrática para a Presidência. "Disputei aquela eleição em 1989 (pelo PCB) e avalio que o momento atual lembra o que tínhamos naqueles dias. O partido da situação há muito debocha das instituições democráticas. Precisamos recuperar o sentimento republicano", afirmou Freire.

De acordo com integrantes da campanha tucana, para chegar ao número desejado no Paraná a agenda irá incluir a passagem de Richa por municípios onde Serra ficou em desvantagem em relação a Dilma, como Foz do Iguaçu. O primeiro evento de campanha de Serra no estado neste segundo turno, no entanto, será em Londrina. Hoje, o presidenciável e Richa farão uma caminhada pelo calçadão da cidade e terão um encontro com lideranças locais e professores. Dos grandes municípios do estado, a cidade foi onde Serra construiu a maior vantagem em relação à adversária petista – 55% dos votos, contra 18% para Dilma.

Arrecadação

Além de pretender conquistar larga vantagem nas urnas no Paraná, a campanha tucana também foca no estado para conseguir mais doadores de campanha. De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo de ontem, o PSDB pretende conseguir novos doadores no Paraná e também em São Paulo para tentar fechar o rombo de R$ 20 milhões nas contas do primeiro turno. Para o vice-governador eleito do Paraná, Flávio Arns, é fundamental que os empresários paranaenses ajudem a arrecadar doações para a campanha de Serra nesta reta final. "Trata-se de um investimento no futuro país e da democracia no Brasil. Este é um dos momentos mais importantes para a história do Brasil. Todos os que puderem colaborar devem fazê-lo. É essencial para o destino do país", afirmou.

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