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Coligação de Dilma pede que Serra pare de usar "Nosso Lula"

Ação reclama de propagandas de rádio do tucano. Coligação questiona também frases contra Dilma

A coligação de Dilma Rousseff (PT) protocolou nesta sexta-feira (20) representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para impedir que a campanha de José Serra (PSDB) utilize a expressão "Nosso Lula". A coligação pede que o adversário perca tempo na propaganda de rádio por propaganda irregular e por ataques à candidata do PT. O G1 procurou os advogados da coligação de Serra e aguarda retorno.

Foram protocoladas duas representações em nome da coligação de Dilma questionando spots de rádio do candidato adversário. Uma das músicas questionadas diz "Nosso Lula tá saindo e essa senhora quer ficar no seu lugar. Ninguém conhece. Ninguém sabe de onde veio. Ninguém sabe o que ela pensa, como eu posso confiar? Lula que me desculpe, mas com a Dilma não vai dar".

A coligação reclama da associação feita pela campanha tucana com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é filiado ao partido. A coligação de Dilma pede que o adversário seja proibido de usar o termo "nosso Lula" e que perca 150 segundos de sua propaganda no rádio, o dobro do tempo de veiculação da propaganda.

A representação também protesta contra o questionamento de que não se pode confiar em Dilma implícito na propaganda de Serra. Segundo a ação da coligação, há a intenção de usar inverdade para se prejudicar a imagem da candidata do PT.

Outra representação protocolada nesta tarde pela coligação de Dilma também questiona a propaganda de Serra no rádio. A música questionada diz "Dona Dilma pegou o bonde andando. Tá de carona e quer sentar na janela, Dona Dilma. Lula fez as coisas e nessa eleição vão dizer que é tudo dela, é ruim hein?".

Neste caso, a coligação da petista entende que o tratamento "Dona Dilma" é desrespeitoso. A coligação acusa o adversário de querer descer o nível da publicidade escondendo seu candidato e degradando e ridicularizando a figura de Dilma. Neste caso, a coligação de Dilma pede a perda de 270 segundos, também o dobro do veiculado, e a proibição de se repetir associações como a feita na música.

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