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Polêmicas

Dilma diz ser contra taxação de fortunas e controle da mídia

Petista também defendeu que o Estado, por ora, não deve legislar sobre a redução da jornada de trabalho

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, se posicionou ontem contra o controle social da mídia e a taxação das grandes fortunas. A candidata afirmou também que a redução da jornada de trabalho deve ser negociada entre empregados e trabalhadores e que, por ora, não é o momento de o Estado legislar sobre o assunto.Esses eram os três pontos mais polêmicos do primeiro plano de governo de Dilma protocolado na Justiça Eleitoral. Posteriormente, eles foram extraídos da versão final. Dilma disse que não endossou os pontos polêmicos, embora ela tenha rubricado a versão que continha os trechos controversos.

Dilma ontem saiu em defesa da liberdade de imprensa. "O único controle que existe é o controle remoto. Sou contrária ao controle do conteúdo." Segundo ela, "é inadmissível a censura à imprensa, ao conteúdo, à crítica".

Em relação à taxação de fortunas, ela disse que em vários países a medida não funcionou. "É inócuo. Já foi tentado fazer isso em vários lugares e isso não resulta em ganho para a sociedade", afirmou.

Sobre a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, proposta que inclusive está tramitando no Congresso, Dilma defendeu que o tema seja tratado pelos trabalhadores diretamente com os empresários. "Tem setores que podem ter jornada de 40 horas. É questão de negociar entre patrões e empregados. Tem setores mais atrasados, (...) que não têm a mesma condição. (...) Não temos como o governo legislar [sobre a redução]."

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