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Lavagem de dinheiro

Dilma quer provas antes de falar sobre caso Roseana

Candidata do PT alegou que não pode se basear em "acusações de jornais". "Eu tenho de ver as provas e aí, sim, eu me manifesto", alegou

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse neste domingo (15) que só depois de conhecer os documentos do Banco Santos sobre a operação que permitiram à sua aliada política, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e seu marido Jorge Murad, resgatar US$ 1,5 milhão depositados na Suíça, é que se manifestará sobre o fato.

Dilma alegou que não pode se basear em "acusações de jornais". "Eu tenho de ver as provas e aí, sim, eu me manifesto", alegou, ao falar na Feira do Produtor, na localidade de Vicente Pires, a cerca de 20 quilômetros do centro de Brasília. Dilma fez campanha e pediu votos para eleger os candidatos da coligação que a apoia, formada pelo PMDB, PT e PSB, entre outros partidos.

Matéria publicada neste domingo no jornal O Estado de S. Paulo, exibe documentos dos arquivos do Banco Santos, mostrando que Roseana e Murad simularam um empréstimo de R$ 4,5 milhões para lavar o dinheiro que estava fora do país. Rodeada pelos candidatos e por simpatizantes, a candidata citou o combate à lavagem de dinheiro entre as políticas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que serão mantidas, no caso dela ser eleita. "o Brasil passou a ser uma das lideranças na questão da lavagem de dinheiro", justificou. Ela destacou que manterá as medidas adotadas por Lula "não apenas baseada só em escândalos", mas por acreditar que o desempenho do Brasil nessa área, eliminou "rotas" do tráfico de dinheiro de origem desconhecida.

"Então, eu vou dar continuidade a essa política, não baseada só em escândalo, mas como uma política institucional, que vem para ficar de forma sistemática", destacou. Dilma Rousseff lembrou que o desempenho do Brasil contra a lavagem de dinheiro foi reconhecido pelo Departamento de Estado do governo dos Estados Unidos, sobretudo quanto a seus efeitos em relação ao terrorismo internacional.

"O relatório do Departamento de Estado reconhece que o Brasil foi o país que deu um combate sem trégua à questão da lavagem de dinheiro, com relação ao problema do terrorismo internacional, eliminando as rotas de tráfico de dinheiro pelo mundo afora", afirmou. A candidata sugeriu que quando da publicação de matérias sobre lavagem de dinheiro, os órgãos de imprensa informem também que, ao contrário do que acontecia antes, o combate tem sido intenso no País.

"É importante, quando vocês noticiarem, noticiar também que nunca no Brasil se combateu tanto a lavagem de dinheiro, através da Polícia Federal, do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras), e junto com toda a articulação internacional". "Porque antes no Brasil, nós não tínhamos uma política sistemática de combate à lavagem de dinheiro", disse Dilma.

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