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O PSB quer aumentar sua participação no governo da presidente eleita, a petista Dilma Rousseff. Depois de eleger seis governadores de Estado, os socialistas esperam ser contemplados com, pelo menos, três ministérios e uma estatal de peso, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O partido está de olho no Ministério das Cidades, hoje com o PP, ou no da Integração Nacional, nas mãos do PMDB.

Os socialistas argumentam que querem uma pasta com "mais capilaridade", ou seja, um ministério com mais dinheiro e cargos. Hoje, o PSB comanda o Ministério da Ciência e Tecnologia e o de Portos.

"Da base do governo, somos o partido que tem mais governadores. Nós governamos tantos brasileiros quanto os governadores do PT", observou o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB Eduardo Campos. "O partido quer uma participação mais estratégica na definição da linha estratégica de governo", disse o senador e governador eleito do Espírito Santo, Renato Casagrande.

A Executiva Nacional do PSB deverá se reunir na quinta-feira para fazer uma avaliação das eleições. Com uma bancada de 35 deputados federais, a legenda estuda formar um bloco com o PDT e o PCdoB para, desta forma, ganhar mais poder de fogo na reivindicação de ministérios.

Os três partidos ficarão com 74 deputados a partir de 1º de fevereiro de 2011. Juntos teriam chances de pleitear cinco ministérios: três para o PSB, um para o PCdoB (que manteria a pasta de Esportes) e outro para o PDT, que continuaria com o Trabalho.

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