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Mais da metade dos deputados federais eleitos neste ano declara a política como profissão – um dado que cresce a cada ano. Em 2010, são 268 os que declaram ser "deputados", 11 os que se dizem "vereadores" e três se colocando como "senadores". Em 2006, eram 219 os que se autodenominavam políticos entre os 513 eleitos.

Os dados, compilados pela própria Câmara dos Deputados, revelam ainda o perfil médio do deputado federal brasileiro. Trata-se de um homem, de 51 anos, com superior completo e casado.

A comparação com a legislatura passada, no entanto, revela uma pequena queda na instrução dos eleitos. Além de Tiririca (PR), que só lê e escreve, há 12 políticos a menos com uma universidade concluída (401 no total) e oito a mais com apenas o ensino fundamental (completo ou incompleto).

Em relação às profissões, ocupam lugar de destaque os empresários. São 36 (três a mais que em 2006). Há ainda 25 advogados (20 a menos que na eleição passada), 23 médicos (18 a menos na comparação) e 17 engenheiros (contra 24 na outra legislatura).

São ao todo 46 ocupações declaradas, entre elas até a de torneiro mecânico, a mesma do presidente Lula no início da carreira.

Os deputados do PT serão maioria na Casa: 88. Já o PMDB será representado por 79 parlamentares. PSDB e DEM, na oposição, aparecem com 53 e 43, respectivamente.

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