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Em campanha

Marina defende aumento de impostos para álcool e cigarro

Candidata disse que dependentes devem ter atendimento no SUS. Ela também defendeu cotas "temporárias" para índios em universidades

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, defendeu nesta sexta-feira (3), em Brasília, aumento de impostos para "drogas lícitas", como álcool e cigarro. Marina participou de uma sabatina com estudantes promovida pelo colégio Marista.

"Nós defendemos o aumento de regulação de drogas ditas lícitas e que dependentes tenham tratamento pelo SUS [Sistema Único de Saúde]. O álcool causa muitos danos, dependência [...] e violência. A bebida alcoólica leva as pessoas à doença", disse.

Marina também afirmou que o pré-sal deve ser explorado de modo a não provocar danos ao meio-ambiente. "O pré-sal deve ser explorado com a tecnologia mais segura para evitar o que aconteceu no Golfo do México."

Nesta quinta (2), uma plataforma de petróleo explodiu no Golfo do México, espalhando óleo pelo mar. A candidata do PV afirmou ainda que o Brasil deve deixar de ser dependente do petróleo. "Na língua do século XXI, a gente precisa de vento, água e biomassa", defendeu.

A candidata voltou a criticar o perfil de seus concorrentes à Presidência, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). "O Brasil não precisa de gerentões. Precisa de quem tem visão estratégica."

Ainda durante a sabatina, Marina defendeu cotas "temporárias" para os índios. "Defendo cotas temporárias por questão de resgate histórico e justiça histórica. [...] Os índios não podem ser tratados como se tivessem as mesmas oportunidades", disse. Para ela, esse tipo de política governamental afirmativa não deve ser permanente.

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